Endocrinologia
Endocrinologia
ENDOCRINOLOGIA






TRATAMENTOS ESPECIAIS
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
O nível alto de glicose no sangue por longos períodos, provoca danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Você deve ficar mais atento se:
- Tem diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada
- Tem pressão alta;
- Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicerídeos no sangue;
- Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
- Tem um pai ou irmão com diabetes;
- Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica
- Teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional;
- Tem síndrome de ovários policísticos;
- Tem apnéia do sono;
- Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
O diagnóstico é feito com exames laboratoriais e clínico.
É fácil ouvir que você tem diabetes? Não. Entretanto, se você tiver informação de qualidade e aprender tudo que precisa para o seu dia a dia com a doença, pode ter uma vida longa, feliz e saudável.
A dislipidemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e triglicerídeos estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O que precisamos saber:
- Estudos revelam que o sedentarismo, a alimentação rica em gordura e açúcar, a obesidade, o estresse e o tabagismo formam as placas de gordura nas artérias desde muito cedo. A estimativa é de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Os eventos finais deste processo, infarto e AVC são as maiores causas de mortalidade. Situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes também podem alterar o perfil lipídico.
- O diagnóstico da dislipidemia é feito laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações (LDL-colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL-colesterol ou “colesterol bom”) e triglicerídeos.
- O risco de obstrução coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares da normalidade. Para colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.
- Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à pancreatite aguda.
- A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.
- Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode e deve ser mais agressivo, a fim de reduzir a incidência de eventos coronários fatais.
- Uma dieta hipocalórica, pobre em gordura e açúcar, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos. Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos.
A hipófise, uma glândula muito pequena, localizada na base do cérebro e produz determinada quantidade de hormônios. Esses hormônios irão estimular outras glândulas como: as adrenais, ovários, tireóide. O hormônio do crescimento também liberado pela hipófise, garante o crescimento durante a infância.
Algumas síndromes clínicas hipofisárias
- Hiperprolactinemia: produção excessiva de prolactina, um hormônio da hipófise, que acarreta irregularidade menstrual (nas mulheres), infertilidade, redução da libido e impotência (nos homens), com ou sem galactorréia (produção de leite fora do período puerperal).
- Acromegalia: resultante da produção excessiva do hormônio de crescimento. Quando ocorre na infância leva ao gigantismo. Em adultos a acromegalia é caracterizada por aumento das mãos e pés, face característica com embrutecimento das feições, alargamento do nariz, aumento dos lábios e língua, aumento da fronte, sudorese excessiva e dores articulares. Pode acarretar também outras doenças como diabetes, aumento do coração, hipertensão, aumento da tireóide
- Doença de Cushing: causada por um tumor, geralmente muito pequeno, que produz um hormônio hipofisário e estimula a produção de cortisol pelas supra-renais. As características clínicas desta síndrome são principalmente: aumento de peso, principalmente com aumento da gordura na face e tronco, mas com membros finos, pele fina com estrias largas e violáceas e hematomas. Diabetes mellitus e hipertensão arterial de difícil controle também são comuns nesta síndrome.
Diagnóstico é realizado através de dosagens hormonais no sangue e exames de imagem, além de exame clínico.
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC).
O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras. Aumentos na frequência de câncer de cólon, reto e próstata tem sido observados em homens obesos enquanto a obesidade em mulheres se associa à maior frequência de câncer de vesícula, endométrio e mamas
São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado à predisposição genética da pessoa, à maus hábitos alimentares, sedentarismo e ou à disfunções endócrinas.
A tireóide é uma pequena glândula situada na região cervical (pescoço). Tem um papel muito importante no controle do nosso metabolismo, produzindo hormônios: tiroxina (T4) e tri- iodotironina (T3), que regulam o uso de energia pelas células do corpo.
A tireóide também produz calcitonina, um hormônio que diminui a reabsorção de cálcio nos ossos e aumenta sua excreção na urina.
O hipotireoidismo e hipertireoidismo são duas, dentre algumas alterações decorrentes do mau funcionamento da glândula tireóide.
Os nódulos da tireoide podem ter causas diversas e suas causas ainda não são completamente conhecidas. Eles podem aparecer por simples alterações morfológicas ou mesmo indicar tumores malignos e benignos. Felizmente, o câncer de tireóide, é muito raro. O risco de um nódulo tireoidiano ser um câncer é de aproximadamente 5 a 9 %, sendo mais comuns em mulheres.
Para avaliar a tireóide, são necessários exames laboratoriais, físico e de imagem.
A vitamina D atualmente tem ocupado um papel de destaque, sendo bastante estudada e solicitada em exames laboratoriais. Além de sua função no metabolismo ósseo, tem-se observado atuações em doenças não-ósseas, redução da força e da massa muscular e possivelmente, com risco de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.
A vitamina D atua no intestino (promovendo maior absorção intestinal de cálcio), no rim, ossos e é uma substância essencial para a manutenção de uma estrutura óssea adequada.
A deficiência de vitamina D atualmente está muito acentuada sobretudo nos idosos. Há diversos fatores de risco para a hipovitaminose D como: dieta pobre em vitamina D, a baixa exposição solar (aliada ao uso de protetor solar), pigmentação da pele, obesidade, e em idosos, a diminuição da eficiência da síntese cutânea de vitamina D e da absorção intestinal.
Pró-hormônio, produzido a partir da ação do raio ultravioleta B na pele, a vitamina D pode ser encontrada em alimentos como óleos de salmão, atum e sardinha, gema de ovo, fígado, leite, iogurte e queijos ou em cápsulas e comprimidos.
Em alguns casos de deficiência de vitamina D o paciente pode ser assintomático. Quando os sintomas aparecem é importante ficar atento à fadiga, fraqueza muscular e dor crônica.
Recentemente a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) anunciou a mudança do valor de referência da Vitamina D. Segundo a nota publicada pela Sociedade, até então o valor normal era acima de 30 ng/mL. Porém, atualmente estão sendo aceitos valores a partir de 20 ng/mL.
Ainda segundo o comunicado, pacientes que estão entre as dosagens de 20 a 30 ng/mL não necessitam de reposição da vitamina.
QUANDO PROCURAR UM ENDOCRINOLOGISTA
O Endocrinologista é o profissional mais qualificado para avaliar, prevenir e tratar das patologias relacionadas aos hormônios do corpo. Recomenda- se que você busque um sempre que possuir uma dos condições a seguir:
Indisposição física
Nódulos na tireoide
Osteoporose
Colesterol alto
Andropausa
Menopausa
Necessidade de reposição hormonal
Açúcar elevado
Excesso de peso
Melhoria da performance no esportista
